O atraso na duplicação da BR 101 tem um impacto grande em vários setores da economia capixaba. Um deles é o portuário, que só tem a lamentar que as obras não sejam feitas no prazo previsto no contrato de concessão. Um estudo realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) concluiu que, nos piores casos, o valor do frete pode até dobrar.

“Trata-se de uma estrada muito importante para o setor portuário. O desenvolvimento econômico do Espírito Santo passa pela duplicação da BR. Por isso é uma pauta tão urgente”, disse o gerente executivo do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado (Sindiopes), Marcos Lopes, que lembra da importância de uma malha viária de qualidade em todo o Brasil.

“Dependemos muito do transporte rodoviário, por isso é tão importante termos boas estradas. Não adianta termos bons portos se as cargas não chegam até ele”, disse o gerente executivo do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado (Sindiopes), Marcos Lopes.

A qualidade da malha viária tem vários impactos nos custos de transporte, já que estradas ruins tem risco maior de acidente e perda de carga, por exemplo.

“Uma estrada ruim aumenta os riscos e isso incide diretamente nos custos, pois até o seguro para as cargas fica mais alto”, explica Lopes.